A cor das bandeiras dentro do modelo de distanciamento controlado em vigor até a próxima semana no Rio Grande do Sul segue preta. Apesar de estar sendo registrada baixa na taxa de ocupação de leitos no RS, o volume de unidades ocupadas seguia alto até o fim desta semana, fazendo com que a salvaguarda novamente fosse acionada.
O mecanismo é acionado quando a razão de leitos livres de UTI sobre leitos ocupados por Covid em UTI estiver menor ou igual a 0,35 a nível estadual. Conforme o Executivo gaúcho, nesta que é a 50ª semana do modelo de distanciamento controlado, o RS estava com 333 leitos de UTI livres e 2.096 pacientes confirmados Covid-19 em UTI, alcançando índice de 0,16 – ainda abaixo da régua da salvaguarda. Ainda assim, o número está melhor do que na rodada anterior, quando foi de 0,06.
Ainda em relação a taxa de ocupação de leitos, a velocidade de baixa de unidades utilizadas por pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19 no sistema de saúde gaúcho está perdendo força. Segundo os dados apresentados pelo governo gaúcho, houve nova queda nos números de pacientes confirmados com Covid-19 em leitos clínicos (-11%) e em UTI (-10%), comparativamente à semana anterior. O número de registros de óbito também reduziu, caindo 14% no período.
No entanto, o Boletim de Hospitalizações/RS, atualizado diariamente pelo Comitê de Dados, nesta sexta-feira, 16, mostra que há uma desaceleração na queda de internações no Estado em leitos clínicos. A variação de pacientes confirmados com Covid na semana retrasada foi de -21,4%, na semana anterior de -18,3% e, nesta semana, de -10,8%.
Enquanto no dia 5 de fevereiro havia 1.329 pacientes suspeitos ou confirmados com Covid-19 em leitos clínicos, nesta sexta são 3.106 internados, ou seja, 2,3 vezes a mais que no início do ciclo. A taxa geral de ocupação de leitos de UTI no Estado estava em 88,5% até esta sexta-feira.
Diante dos dados, a bandeira preta foi mantida em todo o RS, bem como a suspensão da regra 0-0, que permite flexibilizações em cidades em que não há óbitos ou internações de UTI nos últimos 14 dias. No entanto, a possibilidade de cogestão está mantida, com as mesmas regras que já vem sendo aplicadas há algumas semanas.
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