Publicidade
Golpes
Golpistas usam inteligência artificial para aplicar golpes sobre as enchentes no RS
Conforme a polícia, um adolescente de 16 anos, que foi localizado em cobertura de Balneário Camboriú (SC), estaria envolvido em estelionatos
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: segunda, 27 de maio de 2024 às 15:29h
Atualizado em: segunda, 27 de maio de 2024 às 15:33h

Em meio à mobilização nacional para ajudar o Rio Grande do Sul, criminosos se aproveitam para tirar vantagem. Golpistas estão vendendo doações, criando vaquinhas falsas e usando até inteligência artificial para enganar vítimas, conforme revelou reportagem veiculada no Fantástico, na TV Globo, na noite deste domingo, 26.

Publicidade
Publicidade

Em um vídeo, a voz e a imagem do empresário Luciano Hang foram manipuladas para tirar dinheiro das pessoas. Na publicação, o dono da Havan aparecia anunciando a venda de todo estoque de ar-condicionado das lojas por apenas R$ 149. O dinheiro arrecadado com as vendas seria doado para ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Mas, quem comprou nunca recebeu.

O empresário alertou para que as pessoas usem somente o site oficial da empresa para verificarem quais promoções são realmente verdadeiras. Pelo menos cinco mil pessoas teriam registrado queixas sobre o caso nos últimos 20 dias. A Havan identificou cerca de 600 sites falsos. 

Falsas vaquinhas virtuais

Na última sexta-feira, 24, policiais civis do RS cumpriram mandados em uma cobertura, alugada por R$ 30 mil, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O alvo principal era um adolescente de 16 anos. Ele não foi apreendido.

As investigações apontam que ele criava vaquinhas virtuais, supostamente para beneficiar os afetados pela chuva no Estado, mas o dinheiro era desviado para a conta dele. O adolescente e outras duas pessoas vão ser investigados por estelionato e lavagem de dinheiro. 

Estima-se que, diariamente, cerca de R$ 2 milhões eram movimentados no país em relação aos golpes das vaquinhas falsas. A polícia diz que o jovem também gerenciava sites falsos, que ofereciam produtos com valores abaixo do mercado. Porém, os itens nunca eram entregues aos consumidores. 
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações da GZH
Vitrine do AU