Pelos relevantes serviços prestados à comunidade e à cultura gaúcha, ao longo de mais de três décadas, o Poder Legislativo de Frederico Westphalen entregou, na terça-feira, 2, uma Moção de Aplausos a Antonio Anibal de Azevedo, o Guardião da Chama Crioula no município. O momento ocorreu na Câmara de Vereadores, durante a sessão ordinária.
A moção foi assinada pelos parlamentares de todas as bancadas, que aprovaram a homenagem de forma unânime. “Minha riqueza está aqui em FW, os meus amigos, os meus filhos e o meu povo que me acolheu, em 1979, de braços abertos. Agradeço essa homenagem. Estou com o coração cheio de alegria. Minha maior satisfação é prestar serviço para um povo tão amado como o de Frederico Westphalen”, agradeceu.
As contribuições de Antoninho
Antonio Anibal de Azevedo nasceu em 1951, em Planalto. Mudou-se para Frederico Westphalen em 1979, juntamente com sua madrinha com quem morava e cuidava na época. Em meados de 1982 casou-se com Mariana. No início, Antoninho trabalhava com reparos de jardinagem e calçamentos, foi quando conheceu Deoclides Vendruscolo, então secretário municipal da Administração, que o convidou para trabalhar na prefeitura.
Foi contratado e efetivado como diarista no setor de coleta de lixo e limpeza pública, no dia 26 de fevereiro de 1980. Em 1988, Antoninho foi realizar um reparo de poda de árvores e acabou caindo e se machucando. Ficou afastado por alguns meses, quando, em setembro do mesmo ano, a convite de Isidoro dos Santos e Áureo de Oliveira, recebeu a função de acender a Chama Crioula na praça.
Depois confeccionou um suporte para o acendimento da Chama, chamando atenção e recebendo elogios de muitas autoridades regionais. Também ficou conhecido como o “Guardião da Chama Crioula”, homenagem recebida pelo Jornal Alto Uruguai.
Retornou de seu afastamento no ano de 1991, realizou o concurso público e iniciou suas funções de forma efetivada na limpeza e manutenção da praça da matriz e demais setores. Além disso, com o passar do tempo, foi nomeado chefe e o responsável pela equipe que ali trabalhava, ficando até o ano de 2009, quando se aposentou. Mesmo aposentado, todo ano Antoninho manteve a tradição e o ato de acendimento da Chama Crioula em FW.
