Publicidade
Caso Bernardo
Edelvânia Wirganovicz é encontrada morta na prisão
Polícia Penal investiga o caso
Por: Márcia Sarmento
Publicado em: terça, 22 de abril de 2025 às 20:01h
Atualizado em: terça, 22 de abril de 2025 às 20:27h

Edelvânia Wirganovicz, condenada pela morte de Bernardo Boldrini, de 11 anos, foi encontrada morta nesta terça-feira, 22, no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, segundo a Polícia Penal.

Publicidade


A mulher era amiga da madrasta de Bernardo, Graciele Ugulini. Ela admitiu o crime, que aconteceu em abril de 2014, no município de Frederico Westphalen, e apontou o local onde a criança foi enterrada. A reportagem entrou em contato com a defesa de Edelvânia, que diz não ter conhecimento sobre o ocorrido até a última atualização desta matéria. De acordo com a Polícia Penal, "ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato". Edelvânia estava cumprindo o regime semiaberto após ter a prisão domiciliar revogada em fevereiro de 2025. A mulher foi condenada a 22 anos e 10 meses de reclusão por delitos de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em 2023, uma decisão do juízo da 2ª Vara de Execuções Criminais da comarca de Porto Alegre, determinou que Edelvânia utilizasse tornozeleira eletrônica em razão da falta de vagas no sistema prisional. Em entrevista ao jornalista do Alto Uruguai, na época, o advogado que defende Edelvânia, Jean Severo, afirmou que lamentava a decisão. "Edelvânia corre enorme risco de vida pela natureza do crime que foi condenada". Nota da Polícia Penal "A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22). Ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha a apuração do caso.

Fonte: Jornal O Alto Uruguai, com informações do G1
Fotos