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Coluna social
“Ser útil a quem precisa é algo fantástico”
Alaertes Franceschi fez do voluntariado um projeto também para a sua vida, e hoje, aos 41 anos, ele segue ajudando a sua comunidade
Por: Suseli Cristo
Publicado em: segunda, 06 de setembro de 2021 às 14:03h
Atualizado em: segunda, 06 de setembro de 2021 às 14:08h

Desde muito cedo, a vontade de participar na sociedade e poder ajudar em questões simples do dia a dia, como animar uma missa com cantos e violão, ajudar na catequese, fazer parte de grupos e entidades, surgiu no palmitinhense Alaertes Franceschi, de forma espontânea, pois ele cresceu vendo seu pai desempenhar ações em prol da sociedade. A partir desses exemplos, Alaertes fez do voluntariado um projeto também para a sua vida, e hoje, aos 41 anos, ele segue ajudando a sua comunidade. 
– Acredito que venha daí essa minha disponibilidade em querer participar ativamente na sociedade e ajudar de alguma forma. Meu pai, Marcelino Jose Franceschi, fez parte de diretorias da paróquia Santa Terezinha, do Hospital Santa Terezinha, do CTG Estância dos Carreteiros, foi presidente da Apae, vereador por dois mandatos, enfim, uma pessoa bastante engajada com a sociedade. Penso que de certa forma, me espelho em seus exemplos e venha daí essa vontade de prestar minha solidariedade e serviços à comunidade. A satisfação em ser útil a quem precisa do meu apoio ou serviço é algo fantástico, que me deixa imensamente feliz – destaca o palmitinhense. 
Além da sua dedicação em várias frentes, Alaertes, que é graduado em Química Industrial pela URI/FW, com especialização em Biotecnologia e Gestão Ambiental pela Faísa, e está cursando o 2° semestre de Tecnólogo em Negócios Imobiliários pela Estácio, hoje atua como químico industrial e como diretor-geral do Centro de Formação de Condutores de Palmitinho.
– Mesmo no meu trabalho do dia a dia, sempre busco poder, de alguma forma, fazer alguma coisa, promover alguma ação que venha ao encontro das necessidades da comunidade, dentre as quais cito, que nós, equipe do CFC SLS de Palmitinho, já desenvolvemos diversas ações sociais, sempre pautadas na necessidade de ajudar ao próximo – acrescenta.

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Motivação
As ações de Alaertes, de poder se doar e ajudar ao próximo, também têm sido a sua motivação em todos esses anos. “Tenho comigo sempre o pensamento de que é muito melhor poder ajudar do que precisar ser ajudado. Quando participo de alguma entidade ou ajudo em alguma campanha me sinto grato por poder doar meu tempo ou meu serviço, para poder atender as necessidades de quem daquilo ali precisa”, frisa. 
Muitas das ações e dos exemplos que “herdou” do pai, levaram o palmitinhense por três anos ser seminarista, atuar como catequista, fazer parte do CLJ da paróquia Santa Terezinha de Palmitinho, onde por cerca de oito anos atuou como tesoureiro. Ainda, há muitos anos participa de grupos litúrgicos na igreja, faz parte de grupo de cantos onde canta e toca violão. Já foi integrante de invernadas no CTG Estância dos Carreteiros, onde também teve a oportunidade de atuar durante um tempo como instrutor de danças, de forma voluntária. Durante um tempo, voluntariamente, ensinou violão para algumas crianças. Foi integrante da diretoria do Clube Cultural, Recreativo e Esportivo Palmitinhense, onde atuou como tesoureiro da entidade por cinco anos. 
– Entre tantas frentes, também faço parte da equipe que fundou o Lions Clube Palmitinho, grupo esse que já promoveu inúmeras ações em prol da comunidade e de pessoas necessitadas. Durante a minha trajetória acadêmica fiz parte do grupo que fundou a Associação dos Universitários de Palmitinho, na qual atuei como tesoureiro por três anos, e dentro do meu curso de graduação participei da fundação do Diretório Acadêmico de Química – lembra.

Apoio fundamental
Com tanto envolvimento na comunidade, Alaertes diz que o apoio da família sempre foi fundamental para que a sua dedicação fosse constante. “Sempre tive o apoio de meus pais e irmãos, e agora também o apoio de minha esposa Gabriela e minha filha Maria Júlia, que entendem quando me ausento para participar de alguma atividade desse tipo. Quero poder educar minha filha e mostrar a ela, da mesma forma que eu pude ver em meu pai essa disponibilidade em ajudar, que ela possa também ver em mim, e que tenha a consciência que devemos sempre nos doar e ajudar da forma que pudermos, e sempre estar à disposição da comunidade e entidades que promovam o bem-estar comum”, finaliza.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
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