A tragédia que chocou o mundo em 2001, completa 20 anos neste sábado, e ficou marcado na história como o atentado do 11 de setembro. O ataque aos Estados Unidos, que mudou a história mundial em diversos aspectos, é considerado o maior em número de mortos – no total foram 2.977 pessoas.
Relembre os fatos
Quatro aeronaves com voos comerciais foram sequestradas por terroristas da organização fundamentalista islâmica Al Qaeda, liderados por Osama Bin Laden.
Tudo iniciou por volta das 8h45min do dia 11 de setembro de 2001, quando um avião Boeing 767 colidiu com as famosas torres gêmeas do World Trade Center, que com seus 110 andares eram consideradas na época da construção, em 1973, os prédios mais altos de Nova York.
Às 9h37min, uma terceira aeronave, um Boeing 757 fazendo o voo 77, de Washington a Los Angeles, atingiu uma das laterais do Pentágono e ainda um quarto avião, um Boeing 757, caiu na Pensilvânia, às 10h03min. De acordo com as investigações, este provavelmente se dirigia para a Casa Branca ou o Capitólio.
O terror se instalou e as cenas de pânico tomaram conta de um dia que era para ser “normal”. Os veículos de comunicação do mundo inteiro estavam voltados para os desdobramentos da tragédia. Só se via o pânico da população nas ruas, que corriam assustadas e sem rumo, sem informações, em uma época em que a tecnologia não era tão avançada como hoje.
Consequências
Logo após os ataques, as lideranças dos EUA se reuniram para debater quais medidas seriam tomadas e como ficaria a segurança e privacidade dos americanos. O presidente era George W Bush, que conseguiu apoio da população e, inclusive, de partidos da oposição.
Após os ataques, ainda em 2001, iniciou a chamada “Guerra do Terror”, quando os americanos invadiram o território dos extremistas da Al Qaeda e retiraram o grupo talibã do poder. Durante as últimas duas décadas, o mundo presenciou a mais longa guerra criada pelos norte-americanos, onde foi investido muito dinheiro em ataques, treinamentos e resultou na morte de milhares de pessoas.
Neste ano de 2021, as tropas americanas saíram do território do Afeganistão, que voltou a ter o comando do Talibã. No entanto, de acordo com especialistas do mundo todo, as consequências do 11 de setembro estão longe de acabar, pois envolvem questões de preconceito contra os muçulmanos, poder e crise de refugiados, que abrangem diversas linhas políticas.
