A Frente Parlamentar Gaúcha em Defesa da Alimentação Saudável, coordenada pelo deputado estadual Edegar Pretto, realizou nesta quinta-feira,30, um encontro na sala de reuniões do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), de Frederico Westphalen. O encontro teve como foco a produção e o consumo de alimentos sustentáveis, dialogando sobre as experiências de produção sustentável, compras institucionais, bancos de alimentos, serviços sanitários, Susaf/RS e a garantia de acesso aos mercados com segurança alimentar, visando estratégias de organização dos grupos de consumo.
O diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento do Médio Alto Uruguai (Admau), Eliseu Luis Liberalesso, que foi parceira da organização do evento, relata que o diálogo sobre a alimentação saudável foi de extrema importância para a região. “A Admau é a gestora do APL da Agroindústria, que é o vetor da nossa economia, então a assembleia nos desafiou e nós convidamos as lideranças do Médio Alto Uruguai, linkada com o setor da alimentação e da agricultura, para produzir um bom debate”, detalhou o diretor aos presentes na reunião.
De acordo com o deputado estadual Edegar Pretto, o Estado necessita de setores produtivos, como agroindústrias, cooperativas, pequenas e microempresas, para que a região tenha muito mais possibilidades na área. “Na condição de coordenador desse movimento, buscamos uma forma de reconstrução do nosso Estado, achamos que o Rio Grande do Sul pode muito mais do que está demonstrando nos últimos oitos anos. Essa reconstrução terá que contar com muito diálogo, transparência e união”, ressaltou o deputado.
Também esteve presente no encontro o deputado federal Dionilso Marcon, que considerou muito positivo o envolvimento das entidades, sindicatos, secretarias, universidades e Emater/RS-Ascar na discussão da conjuntura da agricultura familiar. “Hoje, se a agricultura familiar não produzir, o povo na cidade não come, o consumidor deve ser mais exigente para saber de onde vem a produção e o governo deve investir em pesquisas, tecnologia, para que o produtor possa produzir, com menos venenos, uma alimentação mais saudável para o povo”, salientou Marcon.
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