Com o objetivo de provocar uma reflexão sobre o papel da mulher do campo, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu, em 1995, a data de 15 de outubro como o Dia Internacional das Mulheres Rurais. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), as mulheres constituem 40% da mão de obra agrícola nos países em desenvolvimento.
No Rio Grande do Sul, a partir do trabalho da Emater/RS-Ascar, a representatividade feminina no campo está cada vez mais forte e reconhecida. “Ainda há um longo caminho a ser percorrido para atingir a igualdade entre homens e mulheres no campo”, avalia Clarice Bock, extensionista e responsável pelas ações de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) a Mulheres Rurais, abrangendo agricultoras e pecuaristas familiares, assentadas da reforma agrária, indígenas, pescadoras e quilombolas.
Somente em 2020, a Emater prestou Aters para 147.352 mulheres, o que representa 43,4% das 339.231 pessoas assistidas pela instituição, sendo que 57.044 mulheres participaram de atividades específicas a mulheres rurais. “Na Emater, o trabalho é voltado para que a mulher seja protagonista de sua história e de sua vida, que seja valorizada como trabalhadora, cidadã e como agente de desenvolvimento, pelos representantes de diferentes entidades e da Extensão Rural, para que haja uma mudança na postura dos integrantes da família e da própria mulher na divisão do trabalho e na gestão da unidade familiar”, comenta Clarice.
Clarice também destaca o permanente apoio da instituição à inclusão econômica, social e política das mulheres, cuja participação é defendida nos processos organizativos, no acesso às políticas públicas, como Pronaf, Feaper, Bolsa Família, CadÚnico, Assistência Social, Bloco de Produtor, Saúde, Previdência e Aposentadoria, incluindo aspectos de saúde, previdenciários e contra as diversas formas de violência e discriminação. “As mulheres devem ter acesso às atividades sociais e de lazer e na elaboração dos projetos socioassistenciais, incluindo sua atuação no assessoramento e defesa e garantia de direitos”, salienta a extensionista.
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