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Diário de viagem
Destino da chef pâtissier: Escócia
Julie Pazuch é uma chef pâtissier reconhecida pelos quatro cantos do Brasil, e agora também foi levar e buscar um pouco de conhecimento pela Europa
Por: Suseli Cristo
Publicado em: quarta, 02 de março de 2022 às 08:00h
Atualizado em: quarta, 02 de março de 2022 às 10:26h

O primeiro contato da Julie Pazuch com a área gastronômica foi aos 11 anos. O que ela pensou que era apenas um hobby tornou-se a paixão da sua vida e hoje, aos 30 anos, ela é uma chef pâtissier reconhecida não apenas em Frederico Westphalen, mas pelos quatro cantos do Brasil, e agora também foi levar e buscar um pouco de conhecimento pela Europa. 
– Comecei a trabalhar com confeitaria em 2013, fazendo docinhos para ter uma renda extra. Eu não sabia nada sobre confeitaria, então entrei na onda do brigadeiro gourmet e fiz muitos queimados antes de começar a acertar. Isso despertou minha sede de conhecimento e fui buscar fontes de informações que pudessem me ajudar. Desde o início, queria criar minhas próprias receitas, então busquei pelas técnicas de confeitaria e comecei a investir em cursos. Eu me via como uma profissional, não queria ser uma amadora, exigi muito de mim. Sempre fui muito autodidata e nunca parei de buscar conhecimentos sobre técnicas da confeitaria. Hoje, só tenho que agradecer pelo caminho que tenho trilhado – frisa Julie, que tem formação em Chef Pâtissier pela Univali, de Balneário Camboriú. 

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Pela Europa
Com uma agenda lotada durante o ano inteiro, Julie se programou para que as suas férias de 2022 fossem inesquecíveis, unindo momentos de lazer com a busca de novidades para o seu trabalho também. No dia 12 de fevereiro, ela desembarcou na Escócia, e conta que está sendo uma das suas melhores experiências.
–  Estou aproveitando minhas férias e aprimorando meu inglês, além, é claro, de aprender mais sobre confeitaria aqui na Europa. Estou completamente apaixonada em cada cantinho que visito – conta.

Preparação
Para a sua primeira viagem internacional, Julie disse que precisou adaptar a sua rotina em alguns pontos. “Meus planos era viajar antes de pandemia, mas precisei adiar. Além de me preparar financeiramente, sempre gostei de estudar inglês, então intensifiquei os estudos com aulas particulares, mudei o idioma de todos os eletrônicos e passei a ver filmes e séries com áudio e legendas em inglês, e mesmo assim ainda é difícil o sotaque escocês. Eu comecei a estudar sobre alguns costumes e sobre a cultura escocesa também”, explica.
Já quanto aos custos, ela lembra que tudo depende do que você vai querer fazer no país. “Vai depender do estilo de viagem que você gosta. Se for se hospedar em hotel ou hostel, se vai cozinhar suas refeições ou vai comer em restaurantes e cafés. A passagem custa em média de R$ 6 mil, e você precisa comprar um seguro viagem para a quantidade de dias que for se hospedar. As coisas aqui são super baratas, mas se você for ao mercado e cozinhar, fica muito mais em conta a sua viagem’, destaca.

Entrada de brasileiros 
Para a entrada de brasileiros na Escócia, Julie explica que não é exigido visto. “A autorização é concedida no aeroporto quando você passa pelo controle de imigração, e com ela pode ficar até seis meses aqui. Para conseguir o carimbo em seu passaporte é preciso apresentar alguns documentos, como passagem de volta; comprovante da reserva do hotel ou a carta-convite se ficará na casa de alguém; seguro saúde com cobertura para Covid; comprovante financeiro para cobrir toda sua estadia; certificado de vacinação contra Covid; entre outros. A Escócia não é a terra do ‘oba-oba’, então tudo precisa estar perfeitamente correto. Aqui estou na casa de um casal de amigos, que são como irmãos para mim, e foram cinco anos esperando um abraço deles. Iria retornar a FW agora no fim do mês, mas estou pensando em dar uma ‘esticadinha’ a mais na viagem”, relata.

Um lugar encantador 
Para Julie, cada lugar que ela está visitando tem se tornado especial, seja pela arquitetura, pela história, pela gastronomia. “Cada pedacinho desse lugar é mágico e encantador, a arquitetura é ancestral, eles preservam a história. As pessoas são muito cordiais e educadas. Comparado com Brasil e outros países da Europa, o custo de vida é baixo, principalmente no interior. A qualidade de vida é excepcional. No meu Instagram @ juliepazuch estou compartilhando todos os momentos dessa viagem, quem quiser pode acompanhar”, finaliza.
 

Fonte: Jornal O Alto Uruguai
Fotos
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