Francisco Rossal de Araújo tratou sobre o tema “Perspectivas da Justiça do Trabalho no Pós Pandemia” com a classe empresariada
Na tarde de quarta-feira, 23, a Associação Empresarial ACI/CDL (AEFW), de Frederico Westphalen, recebeu a visita institucional do desembargador presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Francisco Rossal de Araújo. A presidente da AEFW, Patricia Cerutti, deus as boas vindas ao Desembargador Francisco e, enfatizou a importância da visita institucional e do diálogo entre as entidades.
Estavam presentes na reunião o juiz substituto da Vara do Trabalho de FW, Bruno Luís Bressiani Martins, o vice-presidente regional do Médio Alto Uruguai da FEDERASUL, Ramir Severiano, o presidente da Sindilojas de FW, Marco Girardello, representantes de ACI’S regionais, membros da diretoria da AEFW, empresários associados e assessoria do desembargador.
Na reunião-palestra, o desembargador tratou sobre o tema “Perspectivas da Justiça do Trabalho no Pós Pandemia”. Em sua fala, citou diversos casos da justiça do trabalho que ocorreram durante a pandemia e as adversidades que o tribunal enfrentou em decorrência de que alguns setores da economia que foram fortemente afetados.
O desembargador Francisco salientou que cada vara de trabalho de determinada região possui uma realidade diferente e que as visitas realizadas pelo TRT, têm por um de seus objetivos, aproximar a justiça da comunidade. Reforçou também que o TRT é imparcial e técnico, que busca trabalhar pelo interesse da comunidade e que naturalmente dispõe de um DNA social.
Na oportunidade, foi disponibilizado um espaço para que os empresários trouxessem algumas questões pertinentes locais para o TRT. O terceiro vice-presidente da AEFW, Dr. Rogério Vargas dos Santos, apresentou três pontos importantes que a comunidade empresarial e jurídica reivindica para a justiça do trabalho de Frederico Westphalen, visando melhorias.
O primeiro ponto trata de questão estrutural da vara de trabalho de FW, para que disponha de um perito técnico fixo ou mais próximo do município, pois assim teria maior entendimento do contexto interno de diversas empresas. O segundo ponto é que a vara do trabalho detenha um juiz titular no município, evitando a rotatividade de magistrados e facilitando o diálogo entre as partes atuantes com a justiça. O último ponto refere-se às mediações da vara do trabalho. Ao final, o desembargador-presidente, Francisco Rossal de Araújo entregou um relatório para a presidente da AEFW, Patricia Cerutti, sobre a justiça de trabalho frederiquense, com dados da vara do trabalho e dados da Justiça do Trabalho da 4ª Região.
