Ponto de encontro que se tornou comum durante a pandemia, os novos loteamentos em Frederico Westphalen costumam receberem centenas de frequentadores, especialmente nos fins de semana. O consumo de bebidas alcoólicas nestes ambientes acaba deixando um rastro de lixo e outros resíduos, que têm chamado a atenção não só dos moradores, mas de pessoas que fazem caminhadas e se deparam com a quantidade de vidros e plásticos.
O grande volume de cacos de vidros das garrafas quebradas, além de oferecer risco para quem frequenta estes locais, acabam acumulando água da chuva, tornando-se um habitat para o mosquito transmissor da dengue. Outra preocupação é de que aos poucos o lixo não recolhido pelos frequentadores acaba contaminando fontes de água, como os lajeados que contornam estes locais.
Falta de lixeiras
Um dos possíveis motivos do descarte irregular dos lixos dos frequentadores dos loteamentos pode ser a ausência de lixeiras que, segundo o secretário de Obras do município, Paulo Tiggman, já foram instaladas, mas em seguida foram arrancadas e jogadas morro abaixo. A ideia é que no futuro, novas instalações sejam colocadas no local.
Segundo secretário do Meio Ambiente, Ricardo Giovenardi, estão sendo realizadas diversas ações como forma de conscientizar a comunidade sobre os problemas que o acúmulo de resíduos pode causar. “São inúmeros trabalhos educacionais e ambientais, que envolvem vários parâmetros de conscientização, visando sempre o bem-estar das pessoas”, ressalta Giovenardi.
O secretário da pasta destaca, ainda, que a falta de limpeza do local pode atrair diversos animais peçonhentos, como aranhas e escorpiões, além de ser um potencial foco para o mosquito da dengue.
Ações realizadas
De acordo com a chefe do setor de reciclagens e destinação de resíduos sólidos, Tais Prestes, frequentemente é feito o recolhimento dos lixos nesses loteamentos, mas envolve todo um processo de trabalho de maquinários e garis.
De acordo com um morador do loteamento, que preferiu não se identificar, a colocação de lixeiras é uma necessidade urgente, mas também é preciso uma atitude de conscientização dos frequentadores destes locais, de maior respeito pelo uso coletivo dos espaços públicos e pelo meio ambiente.
