Autoridades da área da segurança pública estão em alerta com o surgimento de uma nova droga mortal no país. A K9, também conhecida como Supermaconha, K2, K4, High Legal, Black Mamba, Cannabis Blends e Spice, tem se tornado cada vez mais comum nas ruas brasileiras, especialmente entre os jovens e pré-adolescentes.
As drogas K são feitas em forma líquida, com uma mistura de substâncias químicas, e são borrifadas em diversos meios para o consumo. Quando no papel, é chamada de K2; quando em tabaco, é K4; quando misturada a outras drogas, como crack, cocaína e maconha, é chamada de K9, sendo essa a mais letal de todas.
De acordo com especialistas, ela é considerada uma droga sintética, produzida em laboratórios clandestinos e, muitas vezes, misturada com outras substâncias, como venenos de rato e produtos tóxicos, o que aumenta ainda mais seus efeitos nocivos e prejudiciais à saúde, sendo considerada cerca de 100 vezes mais potente que a maconha natural.
Uso pode causar a morte
Os efeitos da K9 são muito graves, podendo levar à morte em casos extremos. Entre os sintomas mais comuns estão convulsões, pensamentos suicidas, comportamento violento, alucinações, paranoias, taquicardia e pressão arterial elevada. Em casos mais graves, a droga pode causar problemas respiratórios, levando à falência dos órgãos e à morte.
A consequência mais popular é o chamado “efeito zumbi”, causado pela confusão mental, alucinação e percepção alterada, fazendo com que os usuários não percebam estímulos externos e estejam dispostos a qualquer coisa pela próxima “tragada”. Por isso, é importante que os pais, educadores e a sociedade em geral estejam atentos aos sinais de uso do material entre os jovens, e que busquem ajuda profissional para prevenir e tratar a dependência química de toda e qualquer droga.
Dificuldade na identificação do material
Quando os policiais realizam a apreensões de substâncias que sejam parecidas com alguma droga ilícita, é feito um teste com reagente químico para identificar se aquele material é um entorpecente ou não. Inicialmente, é muito difícil saber a composição total e se realmente há componentes da K9. Somente após o alucinógeno ser apreendido e encaminhado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para análise técnica, é que as autoridades policiais recebem o laudo contendo a caracterização do material.
Segundo a delegada regional Aline Dequi Palma, na área de abrangência da 14ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (14ª DPRI), até o momento, não foi registrada nenhuma apreensão da K9, porém, os agentes seguem em alerta e realizando diligencias, junto com a Brigada Militar, para coibir a utilização de narcóticos. “Estamos sempre realizando ações de enfrentamento à criminalidade, com ênfase para o combate ao tráfico e, consequentemente, utilização de entorpecentes. Ainda não registramos nenhuma apreensão desse material na região, mas continuaremos atuantes e intensificando nosso trabalho”, comentou Aline.
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