Condenada pela morte do menino Bernardo Uglione Boldrini, em 2014, em Três Passos, no Noroeste, a madrasta Graciele Ugulini teve negado pedido para ser beneficiada com prisão domiciliar humanitária.
Em 2019, ela foi condenada a 34 anos e sete meses de prisão pelo crime e atualmente cumpre pena no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre.
No pedido, a defesa sustentou que os pais de Graciele estão com doenças graves e precisam de cuidados especiais. Também destacaram que ela vai cursar Ciência e Tecnologia de Alimentos na UERGS, no campus de Cruz Alta.
O juiz Geraldo Anastácio Brandeburski Júnior entendeu que a prisão domiciliar só é admitida para presos do regime aberto e que exceções não se encaixam neste caso. Pela execução penal, Graciele Ugulini só deve ter direito ao semiaberto em maio de 2026.
Dos quatro condenados, somente Graciele e Leandro Boldrini seguem no regime fechado. Edelvânia Wirganovicz, que foi sentenciada a 22 anos e 10 meses de prisão, cumpre pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre. O irmão dela, Evandro Wirganovicz, condenado a nove anos e seis meses em regime semiaberto, está atualmente em liberdade condicional.
O caso Bernardo
O menino deveria voltar no final da tarde do dia 6 de abril de 2014, o que não ocorreu. Após os 10 dias de investigações, foram presos o pai, a madrasta e uma amiga dela. Em 10 de maio foi preso o irmão da amiga. Em 14 de abril de 2014, aos 11 anos, Bernardo Uglione Boldrini foi encontrado morto, após ter permanecido dias desaparecido.
O corpo do menino estava em um matagal, dentro de um saco, enterrado na localidade de Linha São Francisco, em Frederico Westphalen. Bernardo morava com o pai, a madrasta e uma meia-irmã, de um ano, no município de Três Passos. O pai chegou a afirmar que o garoto havia retornado com Graciele de uma viagem a Frederico Westphalen, no dia 4, quando teria dito que passaria o final de semana na casa de um amigo.
Todos foram condenados pelo Tribunal do Júri em 2019, mas a sentença de Leandro foi anulada. Em 2023, ele foi novamente condenado pelo crime.
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